Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)

Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)

O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é uma condição neurobiológica que afeta o desenvolvimento e o funcionamento do cérebro, impactando atenção, impulsividade e hiperatividade. Ele pode persistir da infância até a vida adulta e interferir em diferentes aspectos da vida, como o desempenho acadêmico, profissional e social.

Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)

Sintomas do TDAH

O TDAH é classificado em três tipos, de acordo com o DSM-5:

🔹 Predominantemente Desatento

  • Dificuldade em manter a atenção por longos períodos
  • Erros por descuido em tarefas escolares ou profissionais
  • Dificuldade em seguir instruções ou concluir tarefas
  • Tendência a perder objetos importantes
  • Esquecimento frequente de compromissos e atividades
  • Dificuldade em organizar tarefas e gerenciar o tempo

🔹 Predominantemente Hiperativo-Impulsivo

  • Agitação constante (mexe mãos, pés, não consegue ficar parado)
  • Fala excessiva e interrupção frequente de conversas
  • Impulsividade (responde antes da pergunta ser concluída)
  • Dificuldade em esperar sua vez (ex: em filas ou jogos)
  • Sensação de inquietação, como se "tivesse um motor ligado"

🔹 Tipo Combinado (Desatento + Hiperativo-Impulsivo)

  • Apresenta sintomas tanto da desatenção quanto da hiperatividade-impulsividade

2. Diagnóstico

O diagnóstico do TDAH deve ser feito por um profissional de saúde (psiquiatra, neuropsicólogo ou neurologista) com base em:
Histórico clínico detalhado
Questionários padronizados (ex: SNAP-IV, ASRS)
Avaliação neuropsicológica (testes de atenção, memória e funções executivas)
Observação de sintomas em diferentes contextos (escola, trabalho, casa)

Importante: O TDAH não pode ser diagnosticado apenas com base em um teste ou questionário. É essencial uma análise criteriosa da história do paciente.


3. Causas e Fatores de Risco

🔸 Genética – O TDAH tem forte influência hereditária.
🔸 Alterações cerebrais – Disfunção em neurotransmissores como dopamina e noradrenalina.
🔸 Fatores ambientais – Exposição a toxinas (chumbo, tabagismo materno), prematuridade e baixo peso ao nascer podem aumentar o risco.


4. TDAH na Infância vs. Vida Adulta

🔹 Na Infância: Dificuldade na escola, comportamento desafiador, esquecimentos frequentes.
🔹 Na Adolescência: Problemas de organização, impulsividade social, dificuldade com regras.
🔹 Na Vida Adulta: Dificuldade no trabalho, procrastinação, impulsividade financeira, desafios em relacionamentos.

Obs: Muitos adultos com TDAH não foram diagnosticados na infância e descobrem o transtorno apenas quando enfrentam dificuldades na vida profissional ou acadêmica.


5. Tratamento

🔹 Medicamentoso (prescrito por psiquiatra ou neurologista)

  • Psicoestimulantes: Metilfenidato (Ritalina, Concerta), Lisdexanfetamina (Venvanse)
  • Não estimulantes: Atomoxetina, Guanfacina

🔹 Terapias e Intervenções

  • Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC): Estratégias para organização, controle da impulsividade e planejamento.
  • Psicoeducação: Para paciente e familiares entenderem o transtorno.
  • Treinamento de habilidades sociais: Melhora interações interpessoais.
  • Coaching para TDAH: Técnicas de gestão de tempo e produtividade.

6. Mitos e Verdades sobre o TDAH

"TDAH é falta de disciplina"MITO! É um transtorno neurobiológico.
"Só crianças têm TDAH"MITO! O transtorno pode persistir na vida adulta.
"Pessoas com TDAH podem ser altamente criativas e inovadoras" VERDADE! Muitos têm habilidades excepcionais, especialmente em ambientes dinâmicos.


7. Estratégias para o Dia a Dia

Organize a rotina com agendas e lembretes.
Use técnicas de produtividade como Pomodoro (trabalhar em blocos de tempo).
Evite distrações em locais de estudo e trabalho.
Pratique exercícios físicos, pois ajudam a regular a dopamina.
Durma bem, pois o sono afeta a atenção e o humor.

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