Disgrafia

Disgrafia

A disgrafia é um transtorno de aprendizagem que afeta a escrita, comprometendo a capacidade de uma pessoa de escrever de maneira legível e fluente. Dentro da neuropsicologia, a disgrafia é vista como uma dificuldade relacionada à integração entre processos motores, cognitivos e linguísticos necessários para a produção escrita.

Disgrafia

Aspectos neuropsicológicos da disgrafia:

  1. Dificuldade motora: Muitos indivíduos com disgrafia têm dificuldade em coordenar os movimentos necessários para escrever, resultando em uma caligrafia ilegível, com letras ou palavras distorcidas ou mal formadas. Essa dificuldade motora pode envolver desde o controle fino dos músculos das mãos até a organização espacial da escrita.
  2. Processamento cognitivo: A disgrafia pode ser associada a problemas em processos cognitivos como memória de trabalho, atenção e planejamento. Isso pode impactar a capacidade de organizar e estruturar informações de maneira clara e coerente ao escrever.
  3. Linguagem e fonologia: A disgrafia também pode envolver dificuldades com a transcrição de sons para letras, ou seja, com o processo de grafar palavras de maneira correta, especialmente em crianças que têm dificuldades com a codificação fonológica da linguagem.

Tipos de disgrafia:

  • Disgrafia motora: Relacionada a dificuldades motoras, como a falta de destreza e coordenação para escrever.
  • Disgrafia linguística: Relacionada a dificuldades no processamento da linguagem, como a ortografia e a formação das palavras.
  • Disgrafia espacial: Caracteriza-se por dificuldades em organizar a escrita no espaço da página, resultando em uma escrita desorganizada e difícil de ler.

Diagnóstico e intervenção:

A avaliação neuropsicológica é fundamental para o diagnóstico da disgrafia, pois ela permite identificar os fatores cognitivos, motores e linguísticos que podem estar interferindo na habilidade de escrita do indivíduo. Intervenções podem incluir terapia ocupacional (para melhorar a coordenação motora), treinamento de habilidades de escrita, além de abordagens pedagógicas adaptativas que favoreçam o aprendizado.

Esses indivíduos podem se beneficiar de adaptações, como o uso de computadores para escrever ou o uso de fontes de apoio, como grafias maiores ou audiobooks.

Em suma, a disgrafia, sob a ótica da neuropsicologia, envolve uma interação complexa entre dificuldades motoras e cognitivas, com impactos importantes na habilidade de escrever e comunicar-se de forma escrita.

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